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Vale do Jiquiriçá: natureza, história e cultura em um só lugar

Postado dia 07/12/23 | 5min. de leitura

Vale do Jiquiriçá: natureza, história e cultura em um só lugar

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O Vale de Jiquiriçá na Bahia abrange uma região no Centro Sul composta por 20 municípios próximos ao rio Jiquiriçá, que ocupam uma área de 10.467,49 km². Faz limites com o Médio Rio de Contas, Piemonte do Paraguaçu, Chapada Diamantina, Recôncavo e Baixo Sul, possuindo potencial extraordinário para o ecoturismo e para o turismo de aventura.

  • Significado do nome “Jiquiriçá

  • Um pouco da história

  • Municípios

  • Ecoturismo e turismo de aventura

  • Festas Juninas

  • A Casa de Cultura de Mutuípe

  • Como chegar

  • Transfer

  • O Blog da Bahia Terra Turismo

Significado do nome “Jiquiriçá”

A expressão “jiquiriçá” é a junção de duas palavras em língua indígena: “jiquir”, instrumento de pesca e “içá”, formigas. Trata-se de um cesto cheio de formigas que era utilizado como armadilha de pesca.

Um pouco da história

O vale do rio Jiquiriçá era habitado por povos dos troncos linguísticos tupi-guarani e macro-jê quando os portugueses iniciaram incursões de exploração a partir da segunda metade do séc. XVIII. O objetivo girava em torno da exploração do pau-brasil e do povoamento a partir das doações de sesmarias, que pouco a pouco se tornaram povoados, freguesias, vilas e cidades a partir do séc. XX.

Municípios

Oficialmente, o Vale do Jiquiriçá abrange as seguintes cidades: Amargosa, Brejões, Cravolândia, Elísio Medrado, Irajuba, Itaquara, Itiruçu, Jaguaquara, Jiquiriçá, Lafayette Coutinho, Laje, Lajedo do Tabocal, Maracás, Milagres, Mutuípe, Nova Itarana, Planaltino, Santa Inês, São Miguel das Matas, Ubaíra.

Após o Vale do Jiquiriçá e próximo da sua foz, o rio Jiquiriçá ainda corta os limites entre Valença e Jaguaripe, que também compõem o conjunto paisagístico, histórico e cultural da região.

Ecoturismo e turismo de aventura

O estado da Bahia é belíssimo e recheado de destinos turísticos diversos compostos de grande variedade paisagística, histórica, cultural, além de excelentes para o ecoturismo e o turismo de aventura.

Dentre eles, as cidades que compõem o Vale do Jiquiriçá possuem grande potencial ecoturístico e para o turismo de aventura, já que se trata de uma região cercada de florestas nativas, grutas, rica biodiversidade, serras, inúmeras cachoeiras e lindas trilhas, grande parte pertencente à Área de Proteção Ambiental Caminhos Ecológicos da Boa Esperança.

Cachoeiras

Das cachoeiras descobertas e exploradas turisticamente no Vale do Jiquiriçá, destacamos as seguintes:

Cachoeira dos Prazeres

Localizada no município de Jiquiriçá e formada pelo rio Boqueirão, a cachoeira possui várias quedas que chegam a 3 metros, é acessada por estrada e possui infraestrutura urbanizada composta por estacionamento, quiosques com mesas, cadeiras e guarda-sóis, sorveteria, baianas de acarajé, sendo muito acessada pelos habitantes da cidade nos finais de semana.

Cachoeira Roda D’água

Distante 24 km do centro de Mutuípe, a cachoeira Roda D’água é assim conhecida em função da presença de um equipamento cujo objetivo é servir de motor e engrenagem para a preparação da mandioca numa casa de farinha, além da geração de energia elétrica.

O local é uma propriedade privada, mas aberto ao público e muito visitado nos finais de semana. Com infraestrutura composta por estacionamento, bar, restaurante, banheiros, palco para eventos e campo de futebol, além de ótimo potencial para o campismo, rapel e trilhas pelas matas que cercam o leito do rio.

Próximas da Roda D’água encontram-se ainda duas lindas cachoeiras, a cachoeira Três Saltos e a cachoeira Alta, sendo a segunda pouco explorada e de grande beleza em função da sua altura de aproximadamente 15 metros.

Outras cachoeiras na região

Existem inúmeras cachoeiras menos conhecidas e pouco exploradas na região, a exemplo das cachoeiras de Brás, de Clóvis, de Guigó em Jiquiriçá, a cachoeira da Coruja em Mutuípe e a cachoeira da Risada em Ubaíra.

Serras

O Vale do Jiquiriçá possui muitas serras de grande beleza, a exemplo da Serra da Mata, Serra do Brongo, Serra Preta, Serra da Quiçara, Serra da Estopa, Serra das Tabocas, Serra do Argolo, com destaque para a Serra Pelada.

Serra Pelada

Situada entre as cidades de Jiquiriçá e Ubaíra, a Serra Pelada é o ponto mais alto da região, com 400 metros de altitude. Uma bela trilha leva ao seu cume, que diga-se de passagem, apresenta uma belíssima vista panorâmica. A trilha ainda contempla uma gruta sob espessa e bonita vegetação.

Festas Juninas

A cidade mais famosa do Vale do Jiquiriçá é Amargosa, que se tornou referência em função das grandes festas juninas promovidas pela prefeitura, uma grande tradição da Bahia.

O São João de Amargosa

A cidade, que possui pouco mais de 37 mil habitantes, se tornou um dos maiores palcos juninos da Bahia e costuma receber aproximadamente 100 mil visitantes ao longo dos 4 dias de festa. São dois palcos que recebem artistas consagrados do forró, como Elba Ramalho, João Gomes, Calcinha Preta, Mestrinho, Mastruz com Leite, Tarcísio do Acordeon, dentre outros.

Amargosa se destaca no Vale do Jiquiriçá por manter sua fama de realizar o melhor São João da Bahia, com infraestrutura de fazer inveja a grandes cidades. Além dos palcos, a festa conta com praça de alimentação, vila junina, banheiros químicos e policiamento 24h em todo o perímetro da festa.

A Casa de Cultura de Mutuípe

A Casa de Cultura de Mutuípe é um local muito interessante que abriga móveis, objetos e um acervo de aproximadamente 5 mil fotografias que ilustram história e cultura de Mutuípe e outros municípios vizinhos do Vale do Jiquiriçá desde 1902.

O espaço é administrado pela Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, foi inaugurado em 2007 e é referência sobre o Território de Identidade do Vale do Jiquiriçá. Costuma receber atividades como oficinas, palestras, encontros, capacitações, apresentações de teatro, de vídeos, além de ser também sede do Ponto de Cultura da Associação de capoeira Axé Bahia.

O equipamento possui duas salas multiuso e uma sala de ensaio, está aberto à visitação de estudantes, pesquisadores e turistas interessados em conhecer o acervo da casa e a história do município e região.

Como chegar ao Vale do Jiquiriça

Em geral, o Vale do Jiquiriçá pode ser acessado por duas rotas distintas. A primeira é atravessando a Baía de Todos os Santos num ferryboat para a ilha de Itaparica, e a outra é contornando o Recôncavo por rodovias. Tomando como referência Amargosa, Jiquiriçá e Itiruçu, localizadas em três pontos distintos do vale, eis as informações básicas de como chegar:

Amargosa

A cidade está a 267 km de Salvador pelas rodovias BR-324 e BR-101, contornando o Recôncavo baiano, e a 183 km pela BR-001 após a travessia da Baía de Todos os Santos pelo ferryboat.

Jiquiriçá

A cidade está a 308 km de Salvador pelas rodovias BR-324 e BR-116, contornando o Recôncavo baiano, e a 198 km pela BR-001 após a travessia da Baía de Todos os Santos pelo ferryboat.

Itiruçu

A cidade está a 331 km de Salvador pelas rodovias BR-324 e BR-116, contornando o Recôncavo baiano, e a 256 km pela BR-420 após a travessia da Baía de Todos os Santos pelo ferryboat.

Transfer

Seja qual for o seu destino no Vale do Jiquiriçá, saiba que poderá contar com o serviço de transfer da Bahia Terra Turismo, uma maneira mais rápida, segura e confortável de viajar pela Bahia!

O Blog da Bahia Terra Turismo

Se você curtiu este artigo, saiba que em nosso Blog há muito mais! São dezenas de textos publicados mensalmente com tudo o que você precisa saber sobre os destinos turísticos baianos antes de organizar sua viagem!

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